América 2010


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06/01/2010

Bolívia

Confesso que não esperava algo tão pesado no passeio ao Cerro Rico. Local de trabalho de (atualmente) 15.000 mineiros, o Cerro Rico já foi responsável pela morte de 8 milhões, segundo nosso guia.
Entramos na mina totalmente equipados e logo de cara Rosa desistiu, devido a sua dificuldade de respirar. Os corredores apertados nos faziam andar abaixados e às vezes até nos arrastando no chão. Para algum de nós que somos mais altos, testamos várias vezes a eficiência do capacete.
Quanto mais desciamos, além de mais quente, mais difícil de respirar ficava. O acesso mais complicado, por uma fresta no meio da pedra, era justamente para encontrar El Tio Jorge! Cada um dos visitantes entregou suas oferendas a ele e prosseguimos, rumo à saída.
Reencontrar o ar puro foi um alívio. Nunca imaginei que o ar rarefeito a 4.303 m.s.n.m. fosse ser tão agradável...

Antes de retornarmos ao centro da cidade, para encerrar o passeio, nossos guias ainda prepararam uma dinamite e a explodiram.
De volta ao hotel, eu e Gabriel começamos uma correria, pois iríamos nos separar do resto do grupo. Tomamos banho, arrumamos a bagagem e fomos até a Casa de la Moneda para visitar o que é considerado o melhor museu da Bolívia na primeira sessão à tarde.
Realmente é um belo museu, com várias partes distintas. Conhecemos desde o primeiro trem a rodar na Bolívia, até salas com moedas antigas, armas e pratarias. Um dos pontos altos do passeio foi a sala de arqueologia, com direito a crânios e múmias.
Para fechar a visita com chave de ouro, nós cunhamos nossas próprias moedas como lembrança de Potosi.
Dali tomamos um taxi para Sucre. Chegamos já à noite e só tivemos tempo de nos hospedar e lanchar (estávamos há 12 horas sem comer).


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